Deveria ser fácil escrever sobre Responsabilidade, mas a verdade é que, apesar de aparentemente ser um tema simples, o objetivo pode não o ser.

Segundo a Wikipédia, “Responsabilidade é o dever de arcar com as consequências do próprio comportamento ou do comportamento de outrem. É uma obrigação jurídica concluída a partir do desrespeito de algum direito, no decurso de uma ação contrária ao ordenamento jurídico. Também pode ser a competência para se comportar de maneira sensata ou responsável. Responsabilidade não é somente obrigação, mas também a qualidade de responder por seus atos individual e socialmente”.
O sentido da responsabilidade não se confunde com a culpa, mas dela é dificilmente separável quando o poder de condicionar o futuro de outros com quem interagimos é assumido.
Nos tempos atuais a hesitação entre impor uma governação autoritária, que foi no passado uma opção frequente, uma intervenção reguladora em nome de princípios éticos, e uma adoção da liberdade de mercado, parece tudo orientar-se, no que respeita à terapia europeia, para o último paradigma. Mas é uma escolha que, em vista do desalinhamento entre o sentimento e vontade da sacrificada sociedade civil e das empresas, a autoridade invocada por governantes, apesar de eleitos no regime democrático que servem, e o condicionamento internacional em que os europeus se encontram, tem acontecido uma forte discordância com os programas anunciados e que orientam o desenvolvimento dos países.

Não pode separar-se a liberdade da responsabilidade, tendo humildemente presente, enquanto populariza o mercado e que o saber é sempre limitado.
É parte da natureza comum dos homens (e talvez ainda mais das mulheres) e uma das principais condições da sua felicidade que façam do bem-estar dos seus o seu principal objetivo… Por opinião comum a nossa principal preocupação a este respeito serve, evidentemente, o bem-estar da nossa família. Mas nós também mostramos o nosso apreço e aprovação dos outros fazendo deles nossos amigos e nossos os seus objetivos. Escolher os nossos parceiros e geralmente aqueles cujas necessidades consideramos preocupações nossas é uma parte essencial da liberdade e da conceção moral de uma sociedade livre.

Como vos disse não é fácil, falar de praticar uma responsabilidade a gosto de todos. Portanto, temos sempre aliar os conceitos de moral e ética, só assim poderemos trabalhar melhor em prol daqueles que de nós dependem.