No passado dia 27 de janeiro de 2018 os quadros dirigentes da EAD reuniram-se, no Hotel Casa Palmela, para efetuar o balanço de 2017 e preparar o novo ano, procedendo à revisão anual do sistema da Companhia.
Este ano o lema foi algo diferente e que tem muito a ver connosco e a nossa forma de estar: THINK OUTSIDE THE BOX. Mais do que uma frase bonita e que tem muito a ver com o que somos profissionalmente, a verdade é que fomos/somos (com bastante orgulho), uma Box Company. Isto é, vendemos caixas. A questão é que quando chegamos aos 25 anos de idade, vendar caixas já não dá! Olhamos para o mercado, para a concorrência, para os clientes e já começamos a dizer, no meu tempo não era nada assim. Pois nãoera e nunca mais vai ser! A venda da caixa é um Commodity, ie, para uma mais fácil perceção, comprar caixas é como comprar leite no supermercado, vamos sempre ao da promoção, porque leite é leite! Éisto que temos de mudar, não é deixar de vender leite, é sim, o cliente comprar um serviço de maior valor acrescentado, sabendo, naturalmente, que contem leite!
A habilidade de ser “disruptivo” está a mudar fundamentalmente a forma como o mundo funciona. Hoje em dia, empresas, governos, e pessoas respondem a mudanças que se julgavam não serem possíveis há somente 10 a 15 anos atrás. Inteligência artificial e robótica/automatização estão a reinventar a força de trabalho. Drones e carros autónomos estão a transformar cadeias de valor e toda a logística em torno das mesmas. Finalmente, as alterações de preferências e expectativas – sobretudo na geração dos millennials – estão a influenciar padrões de consumo e as características da procura.
Este clima de disrupção e digitalização da economia está a alavancar desenvolvimentos tecnológicos importantes e tem implicado o aparecimento de novas formas de se fazer negócios e o desaparecimento de outras que julgávamos impossíveis de acontecer.
Novas tendências estão a interferir nos modelos de governação tradicionais e a ditar a transformação de como os serviços são estruturados e entregues. No que a nós diz respeito, vai prestar-se especial atenção ao que se estáa passar com os modelos em regime de outsourcing/business process outsourcing (BPO), shared services (SG) e global business services (GBS). É por aqui que vamos mudar o paradigma atual