Inserida no Grupo CTT, um dos grupos de elite do setor empresarial do Estado, a EAD é uma agradável lufada de ar fresco no mundo empresarial nacional. Pioneira a nível interno, a EAD continua o seu reinado no setor da Gestão Documental.

Quando, há cinco anos, o Grupo CTT adquire 51% da quota da EAD, a rentabilidade estava praticamente garantida. A empresa, fundada em 1993, tinha sido pioneira na área do arquivo e documentação em Portugal e ocupava uma posição de liderança no mercado português. Paulo Veiga, um dos fundadores e atual CEO da empresa, assume a liderança no setor: “A EAD, enquanto líder de mercado, continua a pautar e desenvolver as novas áreas de negócio do sector onde atua. Este é um setor que se rege pela segurança, confiança, credibilidade e ética e todo o nosso trabalho reflete esses vetores. Felizmente, a concorrência tem vindo a profissionalizar-se e a melhorar as suas competências. Para a EAD é importante que assim seja. Só com uma concorrência forte e saudável conseguiremos garantir a defesa da nossa indústria”, afirma.

Serviço certificado

Neste momento, a EAD presta oito serviços distintos: custódia e gestão de arquivos correntes; custódia e gestão de arquivos intermédios; custódia e rotação de suportes informáticos; digitalização e data entry; consultoria; sala cofre de alta segurança para suportes de media; cofre seguro de documentação e reciclagem segura de arquivo e https://www.ead.pt/wp-admin/media-upload.php?post_id=1963&type=image&TB_iframe=1documentação. Um leque alargado de serviços a cargo de uma centena de colaboradores: “Sempre fomos reconhecidos pela nossa orientação para o cliente, por isso tentamos sempre oferecer o melhor serviço existente no mercado. O último investimento da empresa foi a certificação em saúde e segurança no trabalho. A EAD passou assim a ser a primeira e única empresa do setor no mercado nacional a ter o conjunto de certificações ISO 9001:2008, ISO 14001:2004 e ISO 18001:2007. Na prática, significa que quando abordamos um cliente de rating A e apresentamos todo este conjunto de mais-valias acaba por ser um factor decisivo”, comenta o CEO.

O próximo passo da EAD passa pela responsabilidade social: “Atualmente, já patrocinamos uma série de associações e recebemos escolas que vêm de vários pontos do país para visitar a empresa, mas que queremos corporizar a um nivel superior”, explica Paulo Veiga.

Internamente, e apesar da estrutura pesada, a empresa é um exemplo de qualidade laboral: “É algo que sempre esteve associado a esta empresa. Os nossos colaboradores têm ginásio, fruta à disposição, sala de ioga com a presença de uma professora, duas vezes por semana… São custos suportados na totalidade pela EAD, mas que fazem parte da nossa filosofia de trabalho”.

Dar o salto

A trabalhar a 100% para o mercado interno, a EAD não esconde a vontade de explorar os mercados externos: “O facto de sermos uma empresa pública castra-nos nalgumas das nossas ferramentas usuais de gestão, nomeadamente nas contratações, que se encontram congeladas. De certa forma, coloca em causa o nosso plano de crescimento para este ano, no entanto a solução poderá estar no mercado externo.

O Grupo CTT tem empresas em Moçambique e Angola que poderão ser alvos interessantes para os serviços da EAD. Diretamente, com a marca EAD, ou indiretamente, e por ter mais peso, sob a insígnia CTT. Outra possibilidade que estamos a equacionar é o franchising, nomeadamente para os paises da Europa. Temos feito alguns estudos e avaliado algumas oportunidades de aquisição de empresas, pelo que poderão existir novidades para breve. Agregar os nossos serviços aos serviços de uma dessas empresas, potenciando assim o negócio, é o objetivo”, avança o CEO.

Para já, Paulo Veiga, que ainda tem o sonho de “dar aulas na faculdade e ser a vice-presidente do Benfica (risos)”, foca a sua atenção num restart interno da EAD, empresa com 600 mil caixas em depósito e que digitaliza o impressionante número de 21 milhões de páginas por ano!

Fonte: Portugal Inovador