O fantástico da tecnologia é a velocidade da inovação associada. Todos os dias a toda a hora, somos bombardeados com a promessa de inovações tecnologias que vão mudar o mundo. Claro que muitas delas não passam de boas ideias, mas liminarmente rejeitadas pelo juiz supremo, o mercado!

Ainda assim segundo, a Gartner existem 4 tendências tecnológicas que deverão generaliza-se até 2023 e tornar-se uma parte integrante do nosso dia-a-dia.

A primeira é o Reconhecimento de voz, que irá progressivamente ser adotada pela generalidade dos consumidores, sendo bastante influente na forma como os mesmos interagem com as aplicações sem a necessidade escrever num teclado.

A segunda será a massificação de Chatbots e assistentes pessoais virtuais. Tecnologia muito popular nas empresas que trabalham o segmento B2C

A terceira, talvez a tendência uma das menos conhecida, é Citizen data scientists e que tem a ver com uma nova tecnologia fora da área da estatística e análise, mas que é capaz de capaz de realizar tarefas analíticas sim e que dispensam um conhecimento técnico avançado, contribuindo assim para o aumento da produtividade

Finalmente a quarta tendência que é relativa a Plataformas de aprendizagem adaptativa e que permitem a adaptação do conteúdo formativo de acordo com as preferências do utilizador e resultados em tempo real. Esta tecnologia irá ajudar os formadores a compreender as necessidades individuais de cada aluno e adotar o melhor método de ensino.

Finalmente, tenho de realçar a Inteligência Artificial. Onde sou forçado a concordar com Elon Musk, é uma das três coisas que mais me assusta no futuro.
Musk, refere mesmo que “aquelas pessoas que desacreditam na potência da IA e não temem que os computadores se tornem mais inteligentes do que os seres humanos no futuro são “mais burras do que elas pensam que são”.

Temos, portanto, um desafio importante pela frente, onde a sociedade civil, tem de ser ouvida, sob pena do poder político, militar e económico, terem a liberdade para carregar no botão (como acontece com as armas nucleares).

Paulo Veiga
Fundador e CEO da EAD. SA

(in Jornal Económico, suplemento Quem é Quem nas TIC)