A EAD investiu em soluções de transformação digital especificamente destinadas ao setor da saúde. Estas soluções vão desde um software para registo, classificação e encaminhamento de processos de doentes em formato digital ou analógico, até à prestação de desmaterialização de processo de doentes de acordo com as melhores práticas nacionais e internacionais. O mais recente exemplo foi o apoio à digitalização de processos clínicos das unidades de pediatria do CHUSJ, Centro Hospitalar de São João, onde digitalizou um total de 150.000 processos, 3.250.000 imagens e envolveu uma equipa de 25 pessoas ao longo de dois anos.

A solução da EAD tem como base um software de gestão integrada de processos clínicos em unidades de saúde e hospitais que faz a referenciação dos mesmos por número de doente e episódio clínico, regista o fluxo de comunicação com o doente, incluindo o relatório de gestão com indicadores quantitativos e qualitativos.

Por outro lado, com a digitalização, do papel ao digital, garante a autenticidade e integridade dos documentos, promove a definição de procedimentos necessários à correta digitalização e classificação dos documentos, bem como o acesso, em suporte eletrónico, a toda a informação clínica do utente.

O desenvolvimento destes projetos permite, aos profissionais de saúde, acederem aos registos clínicos em papel de forma integrada com o processo clínico eletrónico, garantindo a segurança da informação.

Outra importante vantagem é, ainda a diminuição da circulação de processos em papel, aumentando a eficiência dos processos de trabalho e garantindo a preservação digital da informação, em prol da transformação digital do setor da saúde.

Case Study – A digitalização do Centro Hospitalar Universitário de São João

O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) criou o seu arquivo clínico digital na unidade de pediatria em parceria com a DGLAB e minimizou a circulação e uso de registos em papel na prestação de cuidados.

A EAD alocou ao projeto CHUSJ uma equipa de 25 pessoas para quatro tarefas principais: preparação e organização física e intelectual dos documentos de acordo com as estritas regras de classificação em vigor; digitalização com uso de uma mira técnica/escala de cor de digitalização e escala de medição; controle de qualidade e validação final dos ficheiros mediante critérios, disponibilizando periodicamente a informação em formato digital nos serviços de arquivo do CHUSJ.
Paulo Veiga, CEO da EAD explica que “o que nos destacou, foi a capacidade de avaliar os documentos e de acordo com as indicações do cliente decidir que tratamento dar, ou seja, classificar e ordenar corretamente, digitalizar, e/ou simplesmente avaliar e arquivar. O controlo e rastreabilidade destas operações, com total transparência para o cliente, permitiu-lhe acompanhar o progresso das atividades em tempo real. O outro ponto de excelência, foi a digitalização recorrendo às melhores práticas para efeitos da obtenção de um resultado o mais fiável possível de acordo com o original. Aqui o desafio foi conseguir digitalizar documentos de vários formatos de tipos de papel, a cores.” De referir, ainda, que “a formação ministrada pelo cliente foi essencial para o sucesso do projeto”, adianta.

O Ministério da Saúde reforçou ainda que este projeto inovador de desmaterialização dos registos clínicos em papel será replicado em vários hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).