Os acidentes acontecem quando menos esperamos e a aplicação de técnicas de primeiros socorros nos minutos a seguir podem fazer a diferença entre a vida e a morte, quem sabe na de um familiar, amigo ou colega. Nesse sentido, a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), mais uma vez, esteve na nossa Companhia, para partilhar os seus conhecimentos, nos dias 16 e 17 de junho.

Com esta formação pretendeu-se difundir conhecimentos gerais de primeiro socorro para que o formando fique habilitado para identificar as situações e executar as técnicas de primeiros socorros adequadas, visando a estabilização da situação de uma vítima de acidente ou doença súbita até à chegada dos meios de socorro.
Sendo pioneira na formação em Socorrismo, a CVP, possui uma oferta diversificada, com certificação nacional e internacional, adaptadas às necessidades da população em geral e das empresas.

Relembramos que a CVP foi fundada por José António Marques, iniciando a sua atividade a 11 de Fevereiro de 1865 sob a designação de “Comissão Provisória para Socorros e Feridos e Doentes em Tempo de Guerra”.

Destacamos os pilares da Cruz Vermelha:
Humanidade: A Cruz Vermelha nasce da preocupação de prestar auxílio a todos os feridos, dentro e fora dos campos de batalha; de prevenir e aliviar o sofrimento humano, em todas as circunstâncias; de proteger a vida e a saúde; de promover o respeito pela pessoa humana; de favorecer a compreensão, a cooperação e a paz duradoura entre os povos.
Imparcialidade: A Cruz Vermelha não distingue nacionalidades, raças, condições sociais, credos religiosos ou políticos, empenhando-se exclusivamente em socorrer todos os indivíduos na medida dos seus sofrimentos e da urgência das suas necessidades, sem qualquer espécie de discriminação.
Neutralidade: A Cruz Vermelha, a fim de conservar a confiança de todos, abstém-se de tomar parte em hostilidades ou em controvérsias de ordem política, racial, filosófica ou religiosa.
Independência: A Cruz Vermelha é independente e, no exercício das suas atividades como auxiliar dos poderes políticos, conserva autonomia que lhe permite agir sempre segundo os Princípios do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
Voluntariado: A Cruz Vermelha é uma instituição de socorro voluntária e desinteressada.
Unidade: A Cruz Vermelha é uma só. Em cada país só pode existir uma Sociedade, que está aberta a todos e estende a sua ação humanitária a todo o território nacional.
Universalidade: A Cruz Vermelha é uma instituição universal, no seio da qual todas as Sociedades Nacionais têm direitos iguais e o dever de entre-ajuda.