O que são árvores artificiais e quais as suas vantagens

A tecnologia não pára de evoluir e surpreender. Desta vez a invenção surgiu com o objetivo de nos tornarmos mais amigos do ambiente. Assim sendo, cientistas norte-americanos estão a apostar na criação de árvores artificiais. Este novo modelo de “árvore” é, então, capaz de transformar dióxido de carbono em oxigénio e aparentemente de uma forma inofensiva para o subsolo.

A verdade é que a principal função das árvores é evitar o superaquecimento da Terra pela absorção de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa. No entanto, devido ao aumento da percentagem de dióxido de carbono na Terra, o seu número acaba por se relevar pouco significativo, tendo em conta a real necessidade do planeta.
Desta forma, estas árvores artificiais têm como objetivo captar o dióxido de carbono de uma forma muito mais rápida e eficaz, do que qualquer outra árvore natural. A estrutura foi criada de forma a absorver o dióxido de carbono à medida que o vento toca nas folhas de plástico, isto faz com que o CO2 seja eliminado e comprimindo numa câmara de armazenagem, para posteriormente ser transformado em dióxido de carbono líquido. Assim que se der esta transformação, tudo aponta para que o líquido seja enterrado e armazenado permanentemente debaixo da terra.
Esta forma de atuar é muito parecida com a da natureza, no entanto não depende de sol nem de água para sobreviver. Assim tal como as árvores, e outras plantas, são capazes de absorver dióxido de carbono nos seus tecidos durante o processo da fotossíntese, também as árvores artificiais armazenam o gás através das suas folhas que têm como finalidade operarem como um filtro.
Os cientistas ainda estão a debater quais são os melhores locais para “plantar” estas “árvores”, no entanto tudo aponta para que sejam colocadas ao longo das grandes vias rodoviárias e dos aeroportos, podendo ter capacidade para absorver cerca de 63% das emissões de dióxido de carbono, no caso dos automóveis, e cerca de 3%, no caso dos aviões.
Para que o seu funcionamento seja em pleno é necessário que estejam colocadas em grande número e em locais de elevada concentração de vento (daí os cientistas estarem a sugerir as estradas e os aeroportos).

Apesar das suas vantagens quer a nível económico, quer a nível prático, a verdade é que este método não se apresenta como uma solução milagrosa para o problema do Aquecimento Global. No entanto, é necessário olhar para esta tecnologia de forma multifacetada e multidisciplinar, já que poderão ter uma importante contribuição para a redução do CO2 de uma forma global.

Tudo aponta para que cada árvore tenha capacidade para captar até uma tonelada de dióxido de carbono, por dia, podendo contribuir em larga escala para a sua redução.

Em relação ao futuro, segundo os investigadores, esta será a nova forma de capturar dióxido de carbono devido, não só, ao seu baixo custo, como também à sua rápida rentabilidade, assim que são implementadas, comparando com o tempo que as árvores naturais demoram a crescer. Por essa razão, os cientistas apontam que estas novas árvores poderão fazer parte da nossa paisagem, nos próximos 10 ou 20 anos, e que poderão trazer um grande benefício contra o aquecimento global.