Tal corno já acontecia noutras capitais europeias, como Madrid e Paris, Lisboa conta agora com urna empresa de arquivo de documentação, que, pela primeira vez em Portugal, toma conta da volumosa “papelada morta”, no seu estado físico real, que as empresas são obrigadas, por lei, a conservar por determinado período de tempo, com os problemas de espaço, gestão e custos que tal lhes acarreta. Trata-se de urna sociedade criada por jovens empresários, que se propõe guardar e gerir a documentação arquivada pelos seus clientes, oferecendo segurança e sigilo de toda a informação e constituindo uma forte alternativa aos conhecidos métodos de microfilmagem e disco óptico, apesar de também os utilizar. A ideia, trazida de Espanha, foi concretizada no nosso país através do apoio do CPIN – Centro Promotor de Inovação e Negócios, contando, igualmente, com o apoio do programa FAIJE – Fundo de Apoio ao Investimento de Jovens Empresários.
Fonte: Vida Económica 25 de Setembro 1993